o que sinto ou insisto.
Lá vai a chance e foi assim,
como ontem; mais foi assim,
labirinto-vida...
Tingir sonhos, sopros fortes de tudo
o que finjo ou simplesmente omito.
Lá vem a falha e assim que ela venha,
como ontem; mais crio,
guia-labirinto!
Hoje, arrasto tosco de tudo
o que livro ou condeno.
Agora, chamo para dentro de mim,
como sempre; mais do sempre,
labirinto-cheio...
Tingir telas, tientos sujos de tudo
o que invoco ou distorço.
Agora, muito mais em mim alucino,
como ouço; mais eu me ouço,
ser-labirinto!
Hoje, certidão válida de tudo
o que assumo ou esqueço.
Ainda, soluço as caridades soltas,
como um dia; mais aqueço,
labirinto-dor...
Tingir pouco, avarento prazer de tudo
o que insulto ou controlo.
Ainda atendo, com isso solto sofro,
como um dia; mais esqueço,
eu-labirinto!
Labirintos de sorte, são de ser...
... sem escolha, mas com saídas.
Haja sopros em sonho,
haja tintas em telas... tientos,
e esperas para aprender
a pintura!!
2 comentários:
Tiento-Sangue??
Parece vermelho, arrastado como vc diz sobre a prancha, sobre o teciso já tratado, textura de palavras que fazem arrepiar. E todos temos nossos labirintos, poxa que legal!
Labirintos, sempre tão presentes!!!
Muito você mesmo querido, adorei esse aqui. Tem significado e jeito especial!
Um bj.
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