28 de julho de 2008

Tiento-Sangue sobre Tela

Hoje, medida estranha de tudo
o que sinto ou insisto.
Lá vai a chance e foi assim,
como ontem; mais foi assim,
labirinto-vida...

Tingir sonhos, sopros fortes de tudo
o que finjo ou simplesmente omito.
Lá vem a falha e assim que ela venha,
como ontem; mais crio,
guia-labirinto!


Hoje, arrasto tosco de tudo
o que livro ou condeno.
Agora, chamo para dentro de mim,
como sempre; mais do sempre,
labirinto-cheio...

Tingir telas, tientos sujos de tudo
o que invoco ou distorço.
Agora, muito mais em mim alucino,
como ouço; mais eu me ouço,
ser-labirinto!


Hoje, certidão válida de tudo
o que assumo ou esqueço.
Ainda, soluço as caridades soltas,
como um dia; mais aqueço,
labirinto-dor...

Tingir pouco, avarento prazer de tudo
o que insulto ou controlo.
Ainda atendo, com isso solto sofro,
como um dia; mais esqueço,
eu-labirinto!

Labirintos de sorte, são de ser...
... sem escolha, mas com saídas.
Haja sopros em sonho,
haja tintas em telas... tientos,
e esperas para aprender
a pintura!!

2 comentários:

Anônimo disse...

Tiento-Sangue??
Parece vermelho, arrastado como vc diz sobre a prancha, sobre o teciso já tratado, textura de palavras que fazem arrepiar. E todos temos nossos labirintos, poxa que legal!

Anônimo disse...

Labirintos, sempre tão presentes!!!
Muito você mesmo querido, adorei esse aqui. Tem significado e jeito especial!

Um bj.