vão pisando as formigas e os caramujos, em pedras, em terra,
em vida...
Abrem um buraco no chão, vão jogando seus lixos, escrementos,
vão tirando cinzas e vão confinando as milhas de cada espaço,
cada saída...
Poderoso eu, deuses sem saberes místicos, sua grandeza,
bela realeza de dizer sou!
Poderoso em mim, entidades sem essência e auto-crítica,
bela forma de saber ser maior!
Mas a revolta das formigas e dos caramujos, sem passos cuidadosos,
são promessas de um dia ainda, cobrir-lhes de terra e de pedra,
cada inevitável realidade e cada empinada narina...
Mas a distância entre o "eu" e o aberto chão, é tão mínima...
Ai se soubessem disso, ai se entendessem, suas carnes já cinzas,
seu pouco espaço agora, sem saída...
Perecíveis "meus", escutem...
seus deuses não farão nada por si e nem mesmo os que lhes habitam!
Perecíveis "meus", excusem, porém...
sobre as almas no crepúsculo, digo: vê-se melhor de baixo!
Quando o sol se põe, quando o dia acaba,
sempre sei que um ciclo termina!
Mas quase nunca o lugar,
mas nem sempre em mim...
... porém, sempre!
Um comentário:
...os momentos favoritos do dia...(acho q já te disse isso,né?!)
...o final ou o começo...
...e sabe o q lembrei tbm?!?!MIOOOOOOLOS...haha...mortos-vivos...espasmos musculares...dor...uma fome intensa...zumbis...movimentos repetidos...falta de emoção...perecíveis...o final ou o começo?
Mai pu doido, como diria o bom e velho Cavera!
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