8 de setembro de 2009

Garrafa ao Mar

Se é desejo, doente palavra em febril manhã
cala a amarga, cala a doce também.
Calam-se todas as visões depóstas entre os homens;
se é desejo, doente passagem por onde vão
os olhos...

Se é desejo, inocente demonstração de afeto
cala a dolorida, cala a suave também.
Calam-se todas as formas entendidas entre as copas;
se é desejo, inocente miragem por onde vão
os sedentos...

Se é desejo, inerente composição por cada assobio
cala o silencio, cala a eloquencia também.
Calam-se todas as fórmulas calculadas entre os planos;
se é desejo, inerente traçado por onde vou
eu...

- Houve grande batalha na Caravela -
Cravada em sua mão - a espada! Mesmo assim, o
velho pirata não se entregou...
E quem me dirá que que abandone a embarcação?
E quem me fará desistir da luta?
E quem me dará a derrota?
E o que seria da lenda, se não hovesse o sonho?
Ao mar revolto salte, cada covarde marinheiro!

Um comentário:

zuzi disse...

E ai Leonardio!!
como ja diria um amigo meu...Blog Bao e blog atualizado!!!

Bora escrever!