13 de agosto de 2012

Rodas Gigantes – A Acusação


Eu vou pensar um pouco sobre os planetas
E rir um pouco daquelas estrelas frias
E para sempre me livrarei do medo
Da sua fulga aqui de mim...

Eu não entendo como se pode,
Fazer dos anjos demônios vis?
Mas não pretendo guardar corpos,
Nem mesmo os mortos,
E nem os porcos,
Ou os carrascos atrás de mim!

De muito bom, eu ontem, fui degolado...
De muito tolo, eu hoje, por vezes digo...
De pouco santo, amanhã, eu roubarei milagres...

E cravarei cada prego, em suas mãos...
Na cruz,
Sob a luz,
Sem me importar,
Se implorar por “piedade”!

Eu vou pensar um pouco sobre os planetas
E rir um pouco daquelas estrelas frias
E para sempre me vingarei do medo
Da sua falha aqui em mim...

Eu hoje entendo como se pôde,
Fazer-me o falso anjo pra sempre vil!
Mas não pretendo ficar parado,
Muito menos magoado,
Nem sequer anestesiado,
Levando os trapos atrás de mim!

De muito bom, eu ontem, fui enganado...
De muito tolo, eu hoje, por vezes brinco...
De pouco santo, amanhã, eu roubarei milagres...

Eu lembrarei de cada peça, em suas mãos...
No fundo,
Sob a luz,
Sem me importar,
Em respeitar sua “vaidade”!



"Os meus melhores presentes são:
Lealdade, Verdade e Bom Humor!
No mais,
o quê me trarão os trapos e os carrascos?"




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