dar-me em passos a brincadeira muda,
sair, depois entrar numa capela escura
e como um santo ajoelhado, redimir-me
em penitencia.
Vou cortejar desta janela as almas,
deixar chegar o Sol em uma dança nua,
entrar, depois sair de uma verdade crua
e como um anjo apaziguado, ungir-me
em diligência.
Por minha culpa, minha tão grande culpa ,
transbordaram-se cálices com esse sangue turvo,
impuro, inglório numa sentença justa.
E aos pecadores, vou perdoar e quase tudo relevar
e entender-me, reconhecer-me
e salvar-me enfim, aqui, dentro!
- Há altares
que mais parecem
uma instalação
contemporânea
de mim... -
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