4 de março de 2014

Fluídos

Na inconsistência do mundo
meu mundo morreu, mas há sagrados
escritos
que prometeram um brilho novo
e eu de novo, mais uma vez,
me dirigi ao contrário e me revi assustado
buscando as mãos que só fazem tocar.

Na incoerência da vida
algo em mim acordou, reviveu, um silêncio
marcado
que não me deixa esquecer
das lições do passado, mas me encontro
calado e muitas vezes distante ou mesmo
abismado aos olhos que só sabem ver.

Na brevidade dos lindos sonhos
foi meu sono, que atordoado, desapareceu
tão solitário
que nunca, não mais reapareceu
e se eu resisto, tão logo eu insisto
numa promessa, numa professa energia
aos planos que só pedem o existir.

Foi por um verso insano, quase febril
que algo diferente, de tão coincidente
se abriu:
que não há sortes obscuras
das frases sonoras, dessas onde procuras...
É de olhares dormidos em silêncio, que
nascem as mais belas coisas do amor? 

Das poesias que faço, 
minha honra está em cumpri-las!!

Querido Guilherme é a primeira vez 
que uma carta ao interior
é dedicada à alguém no futuro...
Não sei porquê, acredito em algo
que não sei o quê!

O poema prometido, eu lhe dedico
e lhe abraço, com ele
lhe bendigo
e afago! -

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