Meus respeitos mundo estranho!
Quando penso em ti, penso em mim dentro de ti e sinceramete, queria tão pouco passar por tuas mãos... Que não me leves a mal, que não vejas hoje eu ingrato, homem ingrato; sou-te tão grato de visões, pois por ti vi tanto de tudo o que nada queria!
Foi e segue sendo em ti que vivi tudo, tudo... Tudo aquilo de que posso me arrepender e se me arrependo, que discrepancia tão grande, que tolerancia tão falsa; minha falta de generosidade é tão doce que até pareço grandioso senhor de nobres ações, sou sínico e mentiroso.
Mundo cretino, tenho tanta vontade de rir de ti, mas ficas sabendo, pena é o que sinto e só... Pessoas tolas e como são tolas, sinto-te tão tolo quanto elas, sinto-te tão burro, tão sujo, sinto-te infelizmente... Sinto!
Mas não, por amor de Deus não me mal interprete, pois sou-te grato; grato por tua triste sorte de me ter em ti, oras, imundo espaço de coisas porcas, esse lugar fede e vens até mim, dizer-me que "oh", "ais" ou "hum"?? Te tenho tanta gratidão, querido mundo doce e hipócrita - és o lixo astral, bassura mental - aqui somos todo doentes de ti, e tu és apenas doente!
Contar-te-ei uma passagem tão ridíciula quanto tu, assim, veremos se te animas a reconhecer-te cão traiçoeiro que és, a ver-te asno empacado e vazio mental ou sentimental, dores de ti...
Hoje, eu - ser mal educado, mal informado de tudo que em ti existe - me coloquei em recolhimento e pensei, pensei tanto, muito mais do que eu e tu juntos merecemos e chegadas certas conclusões, "hum", bom, agora digo eu: "Sou de fato um ingênuo e idiota escritor de merda!" - Arte, o que é isso? Responde se és capaz e não, nem respostas em mim é o que quero ou busco, pois sei, lá virão outros blás e blás. Estou tão farto disso, farto dessa mentira toda de arte e de medicina, engenharia; suicídio sim... Dele sou totalmente a favor, as pessoas poderiam poder escolher se viver ou se não, não morrer, mas não viver... Pois como dizia, muito pensei e nem quero entrar no tema de que não encontro mesmo um sentido para tudo isso, mas seguindo adiante: eu morador de uma casa, com calçada, impostos, tubulação, luz elétrica, porcarias... Na edícula uma grande pilha de caixas e sabe, há ali uma caixa de madeira que fiz com minhas próprias mãos coberta de mofo; um mofo verde e branco, coisa nojenta e bizarra, pura umidade!
Sabe que outro dia, ainda esses dias abri essa caixa e outras lá deixadas e que surpresa!! Olhei pela primeira vez para as minhas coisas repousadas sobre o estrago e não lamentei mais que duas ou três palavras... "Oh", agora digo eu... Não mesmo!! Minhas recordações mofaram, alguns trabalhos, alguns livros também e fotos... De uma hora para a outra o rosto de tantas pessoas sumiam no meio do verde e branco do mofo ou se dissolveram em meus dedos por uma reação química sensível a tal exposição!
E se antes eu teria todo o cuidado do mundo em tentar salvá-las, ontem não, não tive qualquer cuidado; na verdade nenhum!
E fiquei pensando no homem, hoje homem - esse mesmo meio ingrato - mas ontem, estudante de artes, amante de música e arquitetura, teve sonhos e quantas dessas peças foram desejadas, quantas vezes, tantos dias e noites... O garoto que passou bem e mal, em quentes e frios lugares, berço paulistano, adolescencia incabidamente mogimiriana, fina Paris, agitada Madri, bagunçada capital mexicana, gls Campinas, academicismo e a'billy curitibano... Destinos mineiros?? Sei lá!! Mas de volta ao educado e de bom tom português de século dezoito - também sei usá-lo!! - minhas resumidas experiências em cartões e dizeres de "querido, amado", pois não sei se creio e se me fio de todos esses sentimentos confusos, todos tão confusos em mim e em todos os que os declaram. Seriam eles peças que também criam mofo?
Pois não sei, é... Eu não sei!
Cretino mundo, perdoa-me tais palavras, fortes, francas ou injustas, mas fortes! Nada teria se... Contra ti... Tenho tudo tão contra mim! Loucura e sanidade, amizades, tristes conclusões e poucas delas muitas vezes; loucura, vontade de não viver, sanidade, vontade de mais tentar e loucura, pouca ação do tentar... Não quero agora e nem pretendo tentar-te!
Sabe mundo, sabe de saber digo-te... Sabe que grato sou-te por tudo o que me prporcionaste de bom, houve e há ainda tanto de bom, mas grato também por tudo de mal. Essa valia apenas é a que acredito, nela me fio. A vida é morte para quem busca vivê-la sem atentos olhos; de que um morre e um outro vive.
Depois da caixa de madeira, do mofo e dos rostos escondidos sob o verde e branco ou dissolvidos em reações químicas sensíveis, vi dois rios que se fundem todos os dias, vi pessoas ricas gastando seus "patrimônios" em ganhar outros bens - sobe e desce no ar - e vi uma coisa que me chocou mais que o mofo e me fez dizer "hum" ao invés de "oh": somos tão minúsculos, tão pequenos, cretinos e imundos!
Ingrato homem, agora sim, eu sou... Pois vê bem o que digo, não odeio a terra e nem odeio na verdade, nem mesmo é isso... Lamento o mundo!
Aos meus amigos - todos
os amados amigos e a mim mesmo,
que saibam, testemunhos de vida em palavras de fé...
... minhas fés -
Que entendam, como peço ao mundo: "A diferença
é apenas um mero detalhe!"
Um comentário:
Ah add vc no meu blog
veja lá como coloquei hehehehe
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