vias mais orais, orações descrentes e desmentidas; sentidos, insanos!
Meu dorso desenhado, curso inventivo e sentido contra a mente,
serenos mais frios, gente que não abusa ou grita muda; semblantes, gritos de socorro!
Assim, formas desiguais e mentidas...
... formas inquietas, somas respeitosas das mais amigas,
solidão, invensão e pouco tempo!
E dizer que posso, dizer que penso...
... ou dizer-me ainda, que amo!
***
Nada me comove muito, a não ser o que de fato é real,
pois se vejo além dos muros, universos escondidos...
... há quem se guarda, há quem se nega e diz aos outros,
mas eu me mostro ao mundo!
Meu egoísmo é tão real, bem mais verdadeiro que amor de outros,
sou místico ou sou concreto, tudo certo, no final eu sou humano!
Calo amores de tanto que odeio, pouco do mundo, eu nem acredito,
pois faço sofrer, de gosto, de gozo; eu, menos ações, sobram palavras...
... mudar peças e regras, pois quem precisa sou eu,
pois quem cala no fundo, também sou eu e eu discuto, abuso!
Nada dito, nada feito; nada, nada mesmo...
... sou menos gente, mais contos do meio perdido ambulante,
pra ver na verdade, quem é você!
***
Ser sempre a prova guardada entre as notas de um dia especial e ser ainda, notas especiais guardadas como provas entre gestos, palavras, ações. Ser mais que sonho, mas de sonhos e de desejos sonhados, ser ainda uma busca de tudo que funde e forma a visão sempre especial dos dias...
... serenidade de poder, sabedoria do fazer e pensar um pouco mais, entender!!
Existir de maneira especial, gratidão pelos ensinamentos sábios de cada momento. Duros momentos, vivos por dentro e mortos por vezes, mortos lá fora e da janela, ver o corpo estendido sob a chuva que lacrimeja os olhos, faz poemas do soluço e a loucura doce de apenas ver, diferentes dias...
... severidade de crer, melancolia do prazer e olhar um pouco mais, respeitar e só!!
Maduros frutos, maduros dias; maduras vidas colocadas sobre a mesa de ceia discutível. Matutos olhos, matutos colos e abraços; soberanos poderes de vencer sem se perder, adoecer e resistir, sempre assim...
... dignidade de especial ser!
***
Mudam os temas, pois são assim os seres do mundo e fazem amores, uma vez que nunca aprenderam a paixão, compaixão; passionais formas de viver e ver, perder!
Colhem os ossos dos animais apodrecidos, mesmo assim, como são os seres do mundo; pois nunca sofreram dos amores, uma vez houve dores; racionais vícios de tentar, muito pouco mesmo respirar, morrer!
Sugam vidas, assim pois os seres que habitam nesse mundo. Sujam vindas e partidas nossos jovens sonhos infelizes; liberais formas de saber ou ser, prevalecer!
Torcem os tecidos pintados, lençóis de cama; matam seus desejos em sorrisos frios e quantos deles são assim? Como eles podem assim?
Subvertidos mandamentos, arriscados toques de olhar e de longe, entre folhas nos galhos tremulantes...
... há florestas aqui, há visões; há um ser gigante!
***
Somados ao cenário, quadro, vaso de flores e uma arma;
abandonados de canto, godê em tons de vermelho e morte...
... sujas idéias, dissolvidos os tons, escorridos em tela e atira!
Deixados ao contrário, modelos vivos, vítimas colacadas na mira;
aterrorizados de espanto, porta aberta para a cena e sangue...
... controle perdido, dissimulados tons, proclamados sem cuidado e acertam!
Dilacerados os lendários, choros de "não", desespero que grita;
atensiosos de falsos, caixão fechado e sepulcro aberto adiante...
... lágrimas ilegítimas, forjados apegos, dores mentidas e passos no cortejo!
Notas e apontamentos,
versos dedicados; pra fora, pra dentro!
Versos e construção...
... dias serenos, anos que passam,
vida que mostra a direção do poema.
4 comentários:
...enquanto ouvia Oblivion do Frantic Flintstones, lia 'Rascunhos'...
...arrepiava...em ondas...
HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!
*eu e minhas comninações...rs...*
Ha!Eu quis dizer : comBinações!
Ta tdo certo sim,Rei, não se preocupa!
...e suas notas...eu as estou usando do meu jeito,tá?!
*Oblivion, oblivion, that's where the next stop is.Oblivion, oblivion, I need my mental peace!*
That's where I'm happy at!
que bonito léo...
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