têm na sua essência um pedaço vago, uma falha estranha e
em mim, cada pouco de alguns e muito pouco de todos !
Cada volta que me deixa valer, cartas marcadas em um jogo novo,
esperam dentro dos desejos uma vitória alheia, que perceba a intenção,
em mim, tudo aquilo que sem explicação faz pouco dos outros !
Cada texto que me faz valer, frases soltas e compromissadas idéias,
aguardam que os olhos arremessem sobre ele, miragens que salvam
ou avançam, em mim, cada pouco de inteira esperança !
Cada texto que me faz valer... Palavras, palavras!!
Cuidam de destinos desiguais, entendem que o absoluto não existe
e mesmo em mim, finge não ver, como em cada pedaço dos mesmos !
Cada dia que me força a valer, soberanas impressões, inquietações,
são poucas vontades e crenças distantes, avisam que a vida tem algo bom
e em mim, tão pouco assim, buscando detalhes e nunca acreditar !
Cada dia que me força a valer, complicadas formas de se ter,
mais ainda complicadas de entender e nem mesmo procuro, muitas questões,
em mim, as poucas respostas nem tentam aos outros nada dizer !
Todos os longos caminhos que me permitem ter, ou não ser,
são todos longos trajetos sem razão, sem pulsão, sem motivação,
em mim, muitos seres e um humano ;
em mim, muitos veres e um estranho ;
em mim, os termos, os textos... Palavras, palavras !!
A“métrica”
é uma certa fita de bobagem poética !
- Estoques de palavras, sem mesuras internas -
é uma certa fita de bobagem poética !
- Estoques de palavras, sem mesuras internas -
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