19 de fevereiro de 2009

Carta ao Pintor

Do emissor, a gratidão.
E à juventude, um breve afago...
São nossas lembranças, as mais colhidas.
Em cestos cheios;
Em horas plenas;
Fantasia, encontrar motivos e entender...
Memórias, pessoas, rimas!

Ao receptor, a provação.
E à estrela da manhã, um brilho-luz...
Fossem apenas recordações, nem as teria.
Em dias incertos;
Em momentos abertos;
Criação, descobrir motivos e realizar...
A arte, as tintas e pinceladas!

Do emissor, a solidão.
E da graça, um doce e verdadeiro sorriso...
São nossas rotas, as tais manias.
Em certos quadros;
Em certas pranchas;
Rabiscos, reunir vazios e preencher...
Histórias, as almas, vidas!

Ao receptor, a provocação.
E da miséria, um godê cheio de sonhos...
Fossem simples aptidões, pouco as usaria.
Em tons mais claros;
Em formas raras;
Texturas, fabricar idéias e executar...
À parte, testemunhas e admiração!


Seja antes de tudo feliz!
Grandes vibrações amigo,
na grande tela de tecido cheio de goma
cada momento em recordação.
Ao leitor de filosofia e horas pintor,
Alan, um abraço meu!

2 comentários:

Anônimo disse...

Olha Leo, quando li esse poema, me lembrei de uns anos atras.. da historia de que as frutas se dão.. vc lembra disso cara?? Td bem que depois dessa frase o Ferdão quebrou o braço num tombo absurdo da bike, mesmo assim, acho que o conteúdo ficou registrado na memória de todos não é??!?! Apesar do tombo kkkk.. Legal, visitarei mais vc por aqui e uma vez, parabens!!!

Igor.

Anônimo disse...

São nossas lembranças, as mais colhidas...

Oq me fez cair nessa lembrança toda que mencionei!!!