Toca na estrada, pedra escura...
... prelúdio, ilude e faz em ti, tudo sempre como o sempre
nunca exige!
Mas toca na estrada, a pedra que é escura...
... junções, inundam e criam ante teus olhos, o tom, pinceladas
que não se esperam!
Se toca na estrada, tal pedra assim escura...
... encontros, sugerem e aprazem as formas de viver, sem se ver
no nunca esperado!
Troca na estrada, sucatas ou vidas...
... em febre, macula e cria em ti, quase nunca como o nunca
jamais é capaz de inventar!
Mas troca na estrada, as sucatas que são vidas...
... separações, implicam e explicam ante teus olhos, motivos
que não se acreditam!
Se troca na estrada, tais vidas ou sucatas...
... desaparecimentos, acontecem e comentem, sem se perceber
no nunca desejado!
Toca na estrada de pedra escura...
... trocas de sucatas ou de vidas!
Mas se trocam as vidas a peso de pedras escuras,
separam ou juntam, criam ou explicam, os encontros ou
os desaparecimentos, pouco se sabe...
... e se o motivo, é em febre, é sem ela, tão pouco importa!
Toca, sugere ou apraz.
Troca, acontece ou comete.
Vê-te naquilo que nunca foi imaginado!
Percebe-te naquilo que nunca foi sonhado e vive!
De um lado,
montanhas e do outro, uma pequena cidade.
No centro, a estrada...
Para um lado não sei, para o outro, bem pouco!
- À porta, com baú e tabuleiro, à venda,
aquilo que oferece o caixeiro viajante -
Nenhum comentário:
Postar um comentário