4 de outubro de 2013

Planos de Poeta

Quero escrever algo novo,
de repente eu quero escrever 
algo velho.
E outras vezes eu me canso 
de mim e do todo
eu quero que tudo vá direto
para o inferno.
E se eu quero que o novo

se escreva, pode ser que de
uma hora pra outra,
eu trabalhe pra isso... Mas eu
acredito que não vou fazer
nada, nada, nada mesmo
à respeito e sigo.
Eu quero que o mundo se exploda,
que toda essa gente babe
vermelho;
eu quero que os coitos me
humilhem de novo pra eu rir
da minha boca malvada.
Se eu fosse poeta de monte,
de monte iria escrever bem doce
sincero...
Do dia que teus olhos me fitaram
depois do encontro e do berro
e dos palacetes criados
bem onde viveu o nosso mistério.
Eu adoraria dizer tido ao inverso,
palavra que eu juro
que é tudo que eu quero:
Morar numa beira de balanço.
Voar pela noite fazendo meus
versos.
Gritar para Lua que o Sol é mais
forte, mas acho que ela rirá
mesmo disso.
Eu sou inocente, sou meio tacanho.
Eu sou uma folha que morre
no inverno.
Eu vou jogar essas regras, um
tabuleiro incerto.
Querendo ou não escutar o que
digo, as gentes serão
meu desajuste e o resto,
de tempos em tempos eu acredito
em mim,
há dias tão quentes no labirinto
deserto.
Mas eu quero escrever a poesia,
o verso tosco,
meu mundo todo concreto!


- Érica,
és uma lembrança do
tempo mais terno,
em que juntávamos discos,
poemas e bolos
em tardes de amizade e
afeto.
Quero que saibas 
de um amor
que eu aprendi no colégio,
foram anos
das nossas cirandas
e de sentimento
sincero -
Saudades!!!

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