12 de julho de 2014

Inquietações

Há coisas que não me aborrecem entre elas, as folhas secas que voam soltas pelo meu quintal e mesmo assim eu vou todos os dias ver, quantas mais cairam aqui ou ali e percebo que agora há mais coisas que me enlouquecem... São as formigas comendo a fundação são as velharias deixadas dentro de um porão e é o chão, cheio de flores mortas e a chuva que deixa a terra em lama ou a lama que suja as escadas. Há coisas que não me aborrecem mas elas nascem e crescem soltas pelo vasto mundo umbral e mesmo assim eu sei que das vias ser, quantos mais fariam assim ou assado e entendo agora há menos coisas que me amadurecem... São as almas invisíveis em ação são as velharias abandonadas dentro de um coração e é a razão, cheia de dores mortas e a curva que deixa a visão impossível ou a cama que não me deixa dormir. Eu fico e vivo, pensando...


- Me pego juntando
fotos pequenas
de um antigo mural.
Eram tempos de
revelar filmes
e filmes que revelariam
meu mundo atual -

Nenhum comentário: